É muito conhecida a
antiga expressão popular “a perfeição não é deste mundo”. Também é digna de
atenção a frase: Deus não reprova ao homem o ser ele imperfeito, desde que ele
tenha consciência disso e se esforce para se tornar melhor. A história pode nos
revelar muita coisa neste sentido.
A nossa caminhada diária
é repleta de tropeços, a qual nos ensina verdadeiras lições para a vida, que
nos aperfeiçoam todos os dias. Quem gosta de andar pelos caminhos da
literatura, começa logo a entender um pouco do que é a raça humana, os seres
humanos, com quem convivemos no dia-a-dia.
Quando o Mestre Maior, movido
pela compaixão e imenso amor pelos homens, recomendou que a ninguém
julgássemos, é porque Ele sabia que nisso podemos errar, em virtude da
Imperfeição do Ser Humano. Se começarmos a observar o nosso semelhante, vamos
perceber que a declaração do Mestre é uma Verdade Absoluta e ainda muito Real
para os nossos dias.
Os biógrafos modernos
podem, pelos estudos acurados que realizam, confirmar que todos possuem
qualidades e defeitos, e assim, cada Humano precisa ser compreendido em suas
fragilidades. No momento em que compreendermos isso, teremos menos decepções e
vamos ter menos sofrimento. Sim, porque não são poucos os que sofrem quando
ficam sabendo que uma determinada pessoa de seu relacionamento comete erros.
Escandaliza-se sobremaneira, pois em seu intelecto isso não poderia ser assim. As
aparências enganam muito, razão que nos leva a crer que “o homem julga o outro
pela aparência, mas Deus sonda o interior da Criatura Humana”.
Se fizermos um passeio
pela história contemporânea e também confrontarmos os relatos bíblicos, será
muito fácil entender como o homem é errante em todos os tempos. Desde os
primórdios, o Criador permitiu que a geração trilhasse os caminhos tortuosos,
mas sugeria sempre que buscasse a perfeição. Pela desobediência, o primeiro
casal tropeçou; pela desobediência, Deus mandou o dilúvio através de Noé, que
por sua vez também cometeu erros. Os patriarcas viveram momentos pecaminosos e
muitos reis ungidos tiveram o seu momento de fraqueza. Ninguém foi perfeito,
mas Deus tolerava a fraqueza de cada um mediante a humildade como se
apresentava ao Pai de Bondade.
Os nomes citados na
Bíblia e noutros livros sagrados da Humanidade são exemplos vivos da condição
frágil da raça humana. Nos tempos antigos foi assim, e também no decorrer da
história da civilização. Na atualidade não poderia ser diferente, quando estamos
vivenciando fatos novos, com uma geração que vive cercada de tantas tecnologias
e com um baixo nível de consciência.
Diante do quadro
deprimente não há motivo para o desânimo, e nem tampouco queremos exigir que o
homem seja perfeito, porque ele sempre teve as suas limitações, e é desse jeito
que terminará a lida na Terra. A perfeição será conquistada, mas não neste
Sistema de Coisas, onde todos se corrompem. Tudo é possível ao que crê, mas
isso vai acontecer quando o Mestre Cósmico se manifestar a quem quiser,
apontando o Caminho para a Luz Maior.
Nenhum comentário:
Postar um comentário