segunda-feira, 1 de julho de 2013

Poema: A Morte - David Duarte

A morte

Somos todos estrangeiros,
nascido de uma só fonte.

Não há quem seja mais belo,

não há quem seja mais forte.

Não há quem possa decifrar os mistérios,

e vencer a sua própria morte.

Somos todos iguais,
no caminho da evolução.

Não há motivo para glórias,
não há motivo para títulos.
Não haverá inimigos ou rivais,
no reino de Luz do nosso Pai Amantíssimo.
Somos todos amigos,
somos todos irmãos.

        Na há motivo para o orgulho,
não há espaço para a descriminação.
Creio que a intolerância só será dissipada,
quando o Amor for a nossa bela canção.


Somos todos nascidos do pó,
germinados nos fungos da grande Gaia.
Somos como flores lindas no deserto,
radiada pelo o Sol e umedecidas pela chuva.
Somos espíritos de luz num corpo estrangeiro,
no mundos dos “vivos” ,somos todos “mortos”
e passageiros.
 
(David Duarte Mendes)

Nenhum comentário: