Vai uma teoria aí, madame?
Outro amigo meu, escreveu: "O objeto constitutivo de uma teoria científica é explicar, e não, resguardar ou proteger qualquer princípio ou valor, ou obter qualquer resultado desejado. Por exemplo, Einstein gerou a Teoria da Relatividade como uma teoria no processo de explicar a simultaneidade como uma experiência de coincidência de horários entre eventos separados no espaço, somente à medida que ele permitiu que as noções clássicas de espaço, distância e tempo fossem alteradas.Se Einstein tentasse conservar as noções clássicas de espaço, distância e tempo, ele não teria, de forma alguma, produzido a Teoria da Relatividade e não teria gerado a teoria da simultaneidade de horários como uma teoria científica. Einstein pode não ter descrito o que ele fez exatamente nestes termos, mas o exame cuidadoso do que ele fez mostra que, operacionalmente, ele fez o que eu descrevi.Teorias filosóficas são geralmente produzidas com a intenção ou desejo de fornecer um sistema de explicações para as experiências humanas que proteja algumas crenças ou justifique certos tipos de ações no domínio de relações e ações daqueles que as aceitam. Assim, por exemplo, o sistema filosófico que Popper propôs envolve a crença na realidade objetiva, assim como em sua inacessibilidade, e é construído em torno da conservação dessas crenças, enquanto as mantém como princípios explicativos implícitos últimos".(1)Embora eu não concorde com a crítica à Popper, meu amigo faz uma clara, e bela, distinção entre Teoria Científica e Teoria Filosófica. Mas, se o objetivo de uma Teoria Científica é explicar, quem ou o quê determina se esta explicação é válida?
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