Alceu Amoroso Lima (Rio de
Janeiro, 11 de dezembro de 1893 — Petrópolis,
14 de agosto
de 1983)
foi um crítico literário, professor,
pensador,
escritor
e líder católico brasileiro. Foi
Conde Romano, pela Santa Sé [1]
Adotou o pseudônimo de Tristão
de Ataíde. cursou o Colégio Pedro II, formou-se em Ciências
Jurídicas e Sociais pela Faculdade Livre de Ciências Jurídicas e Sociais do Rio
de Janeiro (1913),
atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ). O paraninfo de sua turma foi o professor de
filosofia do Direito Sílvio Romero. Estagiou e advogou no escritório
do advogado João Carneiro de Sousa Bandeira,
que foi seu professor na Faculdade de Direito. Adotou o pseudônimo Tristão de
Ataíde, ao se tornar crítico (1919) em O Jornal. Casou-se com Maria Teresa de Faria, filha
do escritor Alberto de Faria,que também foi membro da
Academia Brasileira de Letras. O escritor e acadêmico Octávio de Faria era irmão de Maria Teresa e
cunhado de Alceu Amoroso Lima e o escritor e Acadêmico Afrânio
Peixoto era casado com uma irmã de Maria Teresa de Faria, sendo
assim concunhado de Alceu Amoroso Lima. Publicou dezenas de livros sobre os
temas mais variados. Morou na França e nos Estados
Unidos no início da década de 50, onde foi diretor do Departamento
de Assuntos Culturais da União Panamericana, cargo
em que foi sucedido por Érico Veríssimo em 1952. Durante esse período,
ministrou cursos sobre civilização brasileira em universidades
inclusive na Sorbonne
e nos Estados Unidos. Tornou-se símbolo de intelectual progressista na luta
contra às transgressões à lei e à censura que o regime
militar após 1964
iria impor ao povo brasileiro.
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