Jânio da Silva Quadros (Miranda, 25 de janeiro
de 1917
— São Paulo, 16 de
fevereiro de 1992)
foi um político
e o vigésimo segundo presidente do Brasil, entre 31 de janeiro
de 1961
e 25 de agosto
de 1961 — data em que renunciou. Em 1985 elegeu-se prefeito de São Paulo pelo PTB. Quando criança morou
em Curitiba,
tendo feito os quatro primeiros anos do ensino fundamental no Grupo Escolar
Conselheiro Zacarias, hoje Colégio Estadual Conselheiro Zacarias; mais tarde,
estudou no Colégio Marista Arquidiocesano de São
Paulo para, depois, formar-se em Direito
pela Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo, abrindo banca na capital
paulista em 1943,
logo após a sua graduação. Foi professor de Geografia
no tradicional Colégio Dante Alighieri e Colégio Vera
Cruz, considerado excelente docente. Tempos depois, lecionou Direito Processual Penal na Faculdade de
Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie. A seguir elegeu-se
prefeito do município de São Paulo, o que caracterizou uma grande façanha, pois
enfrentou um enorme arco de partidos, assim composto: PSP-PSD-UDN-PTB-PRP-PR-PL. Essa coligação registrou a candidatura do
professor Francisco Antônio Cardoso, que tinha uma campanha milionária, com uma
enxurrada de material de propaganda e com apoio ostensivo das máquinas
municipal e estadual. De outro lado, o PDC e o PSB lançam Jânio Quadros,
com poucos recursos financeiros - sua campanha foi chamada de o tostão
contra o milhão. Candidato da aliança PTN-PSB ao governo de São Paulo, ganhou o
pleito sobre o favorito Ademar de Barros por uma pequena margem de
votos, de cerca de 1%. A presidência da República seria o passo a seguir mas,
no final de 1958,
para não passar um "tempo ocioso" na política, se candidatou e se
elegeu deputado federal pelo estado do Paraná,
com o maior números de votos, mas não assumiu o mandato. Em lugar disso,
preparou sua candidatura à presidência, com apoio da União Democrática Nacional (UDN). Utilizou
como mote da campanha o "varre, varre vassourinha, varre a corrupção".
Foi eleito presidente em 3 de outubro de 1960, pela coligação PTN-PDC-UDN-PR-PL, para o mandato de 1961 a 1965, com 5,6 milhões de
votos - a maior votação até então obtida no Brasil - vencendo o marechal Henrique Lott
de forma arrasadora, por mais de dois milhões de votos.
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