segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Livro 14: Capítulo XIX - A Passagem para a Eternidade

CAPÍTULO XIX

A PASSAGEM PARA A ETRNIDADE
Enquanto o Homem vive neste Sistema de Coisas, ele cumpre uma Missão que o Autor da Vida lhe deu no momento do Nascimento Carnal. Passa, então por diferentes fases como um Ser Humano que é, até alcançar a Maturidade como Integrante da Grande Consciência Universal. Enquanto no corpo físico, a Criatura Humana tem alegrias e tristezas, amores e indiferenças; experimenta de tudo um pouco na tentativa de chegar à Estatura de um Varão Perfeito. Ele, em si, é um Buscador Natural, que às vezes, sem o saber toma parte de uma Egrégora Divina que só lhe é revelada quando menos espera.

Como se vivessem num “Vale de Lágrimas”, muitos nasceram para levar uma vida de sofrimento, não entendendo o porquê e nem tampouco se preocupando com o porvir. Não importa a condição em que escolheram para viver, as etapas de vida determinadas pelo Criador hão de ser cumpridas, por ser esta a Perfeita Vontade  daquele que tudo pode.
O tempo passa tão de repente. Pela Bondade Celestial, conquistamos a Velhice, um Privilégio que grande parte da Humanidade não consegue entender e nem dimensionar a sua importância, pois é aqui que se manifesta a maestria, na maioria dos casos. Na Capela Mortuária, eis que inerte está o corpo de um Homem Simples que viveu pouco mais de oitenta e cinco anos. A descendência ali estava entristecida pela transição do Patriarca que soube muito bem conduzir uma Família de nove filhos. A esposa Idalice já vive noutra dimensão há quase cinco anos. Antes do cortejo que o levaria ao Campo Santo, o devotado Filho Nivaldo, na Presença de amigos e familiares, com determinação fala sobre o significado da Existência Humana e sobre o papel desempenhado pelo Pai Antônio Marques Brandão, que entra na Eternidade de uma maneira triunfante.

E assim, são todas as Criaturas, que agora respiram e daqui a pouco não mais existirão na forma física. Deixam alguns milhares o legado, tão necessário para que não se perca a lembrança de seus feitos entre os humanos. Em todos os lugares, onde estejamos: nos lugarejos, nas pequenas cidades e nas grandes metrópoles, ouve-se falar de pessoas que viveram unicamente para fazer o bem. As criaturas do mal também são lembradas. Sim, mas existe a diferença entre um caso e outro, um comportamento e outro, uma forma de vida e outra. O que resta dizer é que todos os homens hão de passar por uma transição, após ter construído a sua própria história.
No mundo, a maioria não chega a cem anos de vida útil e depois desta existência há que prosseguir, porque a Vida é Eterna. Interrompido este atual estágio, o Ser Humano volta ao pó, com a natureza carnal que possui. A Alma não fica ali, segue para a Câmara Espiritual para que possa cumprir todas as etapas, de acordo com os Desígnios Divinos, dentro de um Plano Cósmico que só é revelado no momento oportuno, pelo Renascimento.

 

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