I A – Alefe {1-8}Bem-Aventurados
Os que trilham caminhos retos,
Os que andam na lei divina.
Bem-Aventurados os que guardam os testemunhos,
buscam o Senhor de coração.
Bem-Aventurados
Os que não praticam a iniqüidade
Trilham os caminhos da salvação.
Os mandamentos são observadosDiligentemente,
com temor Quisera eu observar os estatutos..
Não quero ficar confundido
Louvarei ao Senhor com retidão
Os justos juízos terei aprendido.
Não posso ficar desamparado..
II – Bete {9-16}
Como terá o jovem um bom caminho?
Observando a palavra da vida.
Não posso a tudo ficar indiferente...
De coração, quero buscar o Senhor!
Não quero pecar contra os céus
Palavras santas escondo no coração.
O Senhor Deus é sempre bendito.
Ele me ensina verdades eternas
Quero bendizê-lo ainda mais
Meus lábios querem exaltá-lo!
Folgo com os bons testemunhos
De um Deus fiel e de justiça.
As riquezas todas são ilusões...
Meditarei nos preceitos divinos
Que dão alento aos corações.
Olharei para os retos caminhos.
III – Guimel {17-24}
O servo do Altíssimo vive bem.
Ele pode ver as maravilhas de Deus.
É um “ peregrino na Terra”
Tem a alma sempre quebrantada,
Quer os justos juízos em todo tempo;
Mas os soberbos são repreendidos.
Bem longe, o desprezo, o opróbrio...
O servo está em meditação,
Enche-se de prazer na graça
Que o Todo-Poderoso tem revelado.
No caminho dos príncipes, a maldição...
Os conselheiros confortam os fiéis.
IV – Dálete {25-32}
A minh´alma está angustiada
Ao Senhor contei as mágoas;
Falei-lhe dos meus caminhos.
Pranteei, e Ele me ouviu
Quero entender mais a sua vontade
Para anunciar as suas maravilhas.
A minh´alma consome-se
Quero ser forte, vencer!
de mim o caminho da falsidade
Preciso viver piedosamente.
Trilharei o caminho da verdade
Não quero ser confundido.
V – He {33-40}
O servo quer entendimento
Para andar na presença divina,
vereda dos ensinamentos,
Buscará todo o prazer dos céus.
Repudia a cobiça, a inveja.
Tem o coração longe da vaidade.
Deus renova as promessas,
Aos servos dá muita alegria;
Ele tem infinita misericórdia.
Os servos, com temor, são felizes.
O bom servo guarda os preceitos
E dele todo o mal é afastado.
VI – Vau {41-48}
As misericórdias estão sobre os justos
E a salvação – dádiva dos céus.
As afrontas terão respostas
Na palavra sempre há confiança.
A verdade tem que ser anunciada
Só assim o homem será livre.
Perante os poderosos, a mensagem
sem medo, com “ ousadia e amor”
É preciso agir, ter coragem,
Não tendo do que se envergonhar.
VII – Zain{49-56}
A firme esperança, na Palavra
A consolação para vos que têm fé,
Na angústia, o crente é vivificado.
Os soberbos zombam sem piedade.
Ânimo renovado tem o servo,
apesar de todos os desatinos.
Muitos estão indignados com a impiedade
mas entoam belos cânticos de louvor.
No lugar de peregrinações e ansiedade
de noite, suplicam ao Senhor!
VIII – Hete {57-64}
Minha porção gloriosa é o Senhor!
De todo o meu coração
Vivo implorando o seu favor
Ele de mim tem compaixão.
A palavra de vida me impulsiona
Busco o caminho da salvação.
Apresso-me, não me detenho
Na observância dos santos ´preceitos
Bandos de ímpios querem me despojar
Mas não me esqueço de louvar:
À meia-noite me desperto,
Em sussurros começo a glorificar.
Companheiro sou dos tementes,
E dos que amam a justiça de Deus.
A Terra está cheia de benignidade.
Ensina-me, Senhor, os estatutos teus!
IX – Tete {65-72}
Aprender bom juízo e ciência
Crer nas promessas infalíveis,,,
Buscar, na aflição, bons conselhos,
Para não ser afligido mais ainda,
Há bênção abundante dos céus;
Mas os soberbos forjam mentiras.
Eles sempre maquinam o mal;
Não querem o bem dos justos.
Mas há força no nome de Deus
Que protege e abençoa os filhos
Para aprender, o homem se aflige
São fúteis riquezas em prata e ouro.
X – Jode {73-80}
Fui feito pelas mãos divinas
Deus me dá inteligência...
Todos os crentes se alegram.
Há esperança, e na paciência,
Bem sei, Ó Senhor, que é justo,
Não amas a maledicência.
A tua fidelidade é infinita
A tua benignidade não tem fim.
Consolas os que te amam...
A tua misericórdia está sobre mim,
Para que eu viva bem e feliz,
Confundam-se os soberbos, enfim.
Que o meu coração seja reto...
Não posso ficar confundido!
Estarei meditando nos lugares santos
Estão comigo os que a Deus têm conhecido.
XI – Café [81-88]
Minh´alma se desfalece
Mas a salvação está chegando...
Os meus olhos também se desfalecem
As promessas vivo esperando...
Quando me consolarás, ó Senhor?
A tua palavra vai me alegando...
Nunca esquecerei os santos Estatutos!
Quantos serão na Terra os meus dias?
Os que me perseguem são muitos,
Mas não tarda a justiça dos céus.
Abriram-me covas. Confio em Deus...
Ele me dá muitas alegrias.
XII – Lâmede [89-96]
A palavra de Deus permanece
Eterna é a fidelidade divina.
Ele que firmou a Terra, e vive...
De geração em geração,
Ele domina.Todas as coisas lhe obedecem.
Sem o acaso, o Senhor determina.
O fiel não pode perecer...
Nem a angústia o pode sucumbir.
Deus é o Pai Celestial que ajuda.
Os ímpios não o podem destruir.
O justo viverá da fé!
No limite da perfeição, deve agir.
XIII – Mem [97-104]
Meditando em todo o diaMais sábio,
busco a santa Luz
Tenho mais entendimento
Meus mestres estão confusos
Sou mais prudente que os velhos
Amo a mensagem da cruz.
Todo o caminho mau, abomino.
Oh! Quão doces são tuas palavras!
Tenho o paladar agradável...
Tuas palavras são como mel...
Doces palavras que me fazem viver...
Deus santos, teu nome é admirável!...
XIV – Num [105-112]
Lâmpada para os meus pés...
Luz para o meu caminho...
Às vezes fico afilíssimo...
Sei que não estou sozinho...
Entrego minhas ofertas voluntárias
Para o gozo do meu coraçãoos
santos preceitos tomo por herança
para sempre, quero estar em proteção.
XV – Sâmeque [113-120]
Deus é o nosso refúgio e escudo
Sua palavra é fiel
Aos malfeitores, diz com intrepidez:
“ Apartai-vos de Mim!”
não podemos ficar envergonhados
a esperança não pode morrer.
Seremos salvos no momento!
Os que se desviam do mal,
Todos serão protegidos, igualmente
Os ímpios serão como escórias.
Nossos corpos se arrepiam de temor,
Deus é o nosso refúgio permanente.
XVI – Ain [121-128]
Os opressores não podem prevalecer
Deus é o Justo Juiz para o bem!...
Os soberbos serão derrotados...
Os meus olhos estão desfalecidos...
Mas a esperança não se perde,
A Justiça de Deus logo vem!...
É quase tempo de vingança...
Mais do que ouro fino é o amor...
Deus aborrece a falsa vereda,
Mas dá alento e esperança...
Um Pai compassivo e bom:
De todos Ele é o Senhor!
XVII – Pê [129-136]
Maravilhosos são os teus testemunhos
As tuas palavras são Luz...
Os símplices são deveras iluminados.
Nenhuma iniqüidade esteja em nós!
Que Ele tenha piedade de nós!......
na senda gloriosa nos conduz.
Que o rosto de Deus resplandeça!...
Dos nossos olhos “ rios d´água”
Que a nossa alegria seja abundante!
Em nosso ser nenhuma mágoa...
Que a nossa fé sempre cresça!...
nosso passo sempre constante.
XVIII – Tsadê [137-144]
Testemunhos retos e muito fiéis...
O meu zelo quase me consome...
Grandioso é o teu nome!...
A tua palavra é pura...
Às vezes sou tão pequeno!
Sou mesmo uma pobre Criatura!...
A Justiça de Deus é eterna...
Nele há toda verdade.
Aperto e angústia existem,
Querem se apoderar de mim...
Quero inteligência sem fim.
Deus é Senhor de bondade...
XIX – Cofe [145-152]
De todo o meu coração, clamo.
Invoco o Deus de Poder...
Na alva da manhã, busco força...
Nas vigílias da noite, medito!...
Na santa benignidade, no infinito...
Nele ainda posso crer!...
O Senhor está perto!
Os fundamentos são seus...
Nunca percamos a esperança
Nos desígnios santos de Deus.
Ele ouve a nossa voz,
Vivifica-nos lá dos céus...
XX – Reche [153-160]
Na aflição, o braço de Deus opera
E livra com poder e graça...
Longe dos ímpios a salvação
Os perseguidores são tantos...
Os transgressores fazem trapaça
As misericórdias muitas são!...
A palavra de Deus é a verdade
Desde o princípio é benigna.
Ela dura para sempre...
Ela é justa e digna.
XXI – Chim [161-168]
Sem causa, até os príncipes...
Abominável é a falsidade
Deus ama um coração sincero
O Senhor merece louvores...
Até mais de sete vezes ao dia,
Porque é Deus de bondade.
Muita paz precisa o crente...
Os que buscam a salvação...
É bom amar ardentemente.
Na presença divina, uma canção.
XXII – Tau [169-176]
Ao Todo-Poderoso, o nosso clamor.
Ele nos dará pleno entendimento...
A nossa súplica ao Santo Altar...
Nossos lábios sempre a honrar.
As lições aprendemos com amor...
Dos céus, o nosso livramento.
Nossa língua falará de grandezas:
Eternas, sublimes e de justiça...
A mão de Deus nos socorre
A esperança nunca morre
Na Terra faremos mil proezas
Antes de terminar toda a liça.
Desgarrei-me como ovelha perdida...
Viva a minh´alma em paz...
Quero que me tragam guarida...
Dando alento à vida
Anelo viver para Deus:Ele me satisfaz!...
(Jairo de Lima Alves)
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