domingo, 16 de março de 2008

Canção do Vento - P/041


Canção do Vento

Enquanto o vento varria as folhas,
Os frutos iam caindo devagarinho;
também as flores junto aos espinhos
desapareciam como se fossem bolhas.

Enquanto o vento varria as flores,
minha vida ficava em plena solidão...
cada vez mais cheia longe da ilusão,
Sem nada, depois de tantos amores.

Enquanto o vento varria as luzes
folhas, flores e frutos no chão...
as músicas suaves vão ao coração,
como um aroma que fica nas cruzes.

Enquanto as estrelas cintilam no céu,
cânticos angelicais na canção do vento.
O tempo passa como o pensamento ...
Varre tudo em nós e deixa o troféu.

27.01.2008 - Jairo de Lima Alves

Nenhum comentário: