quinta-feira, 20 de março de 2008

Férias de Julho - P/051

Tão insignificante às turbas,
Enfim, chegam sem motivação.
Impera o tédio, algumas doses maiores
Saudades, ausência, paixão...

Tudo dói, tudo é mal, tudo é sofrer!
Snake, festa, noivado, baile prá valer,
Fins-de-semana à toa,, pura solidão.

Como pode ser assim a vida!
As férias. Que férias, que nada!
Isso é um inferno, sem guarida...
Confundem-se: tarde, manhã, madrugada...

Nada vale, nada satisfaz. Tédio:
Amargor e luta insana com assédio...
Sem temer abismos na grande parada.

Uma nova fase: ir longe é o sonho
Na busca do elo que se perdeu...
Sonho de louco, parece muito estranho...
A ilusão que a tantos enlouqueceu.

É assim mesmo: nem vale a pena tanto,
Nas férias perde-se esse encanto.
Morre a esperança no sonho meu!...

(Jairo de Lima Alves)

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