domingo, 16 de março de 2008
A Majestosa Catedral - P/034
De longe, ao romper da aurora,
entre brumas, surge uma Catedral;
muitas imagens relembram o passado,
um sonho de criança, meio celestial...
a majestosa Catedral parece um sonho,
toda branca de sol, no centro da cidade.
O sino repicando em lúgubre responso,
o clamor de um povo que sente saudade.
O astro glorioso segue a eterna estrada,
a áurea seta cintilando em plena luz...
A Catedral me faz refletir ali sozinho,
embora cansado, me descanso em Jesus.
Quando passo, entre lírios e outras flores,
põe-se a lua a meditar fitando a Catedral.
À tarde, na alma, uma amargurada prece,
o céu tristonho, mas com visão angelical.
Os sinos dobram, enquanto vou meditar,
sacerdotes caminhando, o céu é todo meu.
A Catedral de meu sonho, vou saindo...
vendo em seu topo um Astro que morreu.
15.02.2008 - Jairo de Lima Alves
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