Este poema foi dedicado à Família Pina,
por ocasião do assassinato do jovem estudante,
Antônio Claudine Pina, na Rodovia
Guaira-Umuarama, no mês de junho de 1981.
Acróstico para Claudino
A té quando, no mundo tanta injustiça?
N o oceano da vida, a onda de dor...
T riste sorte de um jovem, na liça
O h! Quanta agonia e dissabor!
N ao se conceber a hora
I nsana e cobarde tragédia que agora,
O cupa espaço à mercê do vil traidor.
C ruelmente foi-lhe a vida ceifada
L amentos e ais, nos corações se viu
A te parece um sonho: Claudinho partiu!
U ltimo suspiro, foi para a última morada!
D eus é longânimo! Ele pode consolar...
I luminará, enfim, os aflitos pais
N eide, a noiva, que só vive a chorar
E leva ao Alto preces eternais.
P az perene gozará na Eternidade
I rrompe a Luz divinal em seu caminho
N osso consolo – a viagem de Claudinho
A qui deixou uma eterna saudade...
15/06/1981 - Jairo de Lima Alves
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