sábado, 12 de abril de 2008

Especial: Brasil Histórico - XXXIX

Hino à República

Letra: Olavo Bilac
Música: Francisco Braga

Seja um pálio de luz desdobrado
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperanças, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País ...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue no nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder,
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado
Sobre as púrpuras régias de pé!
Eia, pois, brasileiros, avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso país triunfante,
Livre terra de livres irmãos!

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

HINO À BANDEIRA
Letra de Olavo Bilac
Música de Francisco Braga

Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Recebe o afeto que se encerrae m nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas, E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerraEm nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Contemplando o teu vulto sagrado, Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amados,poderoso e feliz há de ser!

Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Sobre a imensa Nação Brasileira, Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira Pavilhão da justiça e do amor!

Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil,
Querido símbolo da terra,Da amada terra do Brasil!

Descobrimento
do Brasil
HINO NACIONAL BRASILEIRO

Música de Francisco Manuel da Silva
Letra de Joaquim Ozório Duque Estrada

Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito à própria morte!

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza
Terra adorada,

Entre outras mil És tu, Brasil. Ó Patria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!
Deitado eternamente em berço esplêndido

Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
"Nossos bosques têm mais vida"
"Nossa vida", no teu seio, "mais amores"

Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro desta flâmula
- Paz no futuro e glória no passado.

Mas, se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta
Nem teme quem te adora, a própria morte,
Terra adorada Entre outras mil, És tu Brasil,
Ó Pátria amada!

Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!
7 de setembro
Independência

HINO DA INDEPENDÊNCIA

Letra de Evaristo da Veiga
Música de D.Pedro I

Já podeis, da Pátria filhos,Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira! Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro, Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações Resplandece a do Brasil.

gente brasileira! Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre Ou morrer pelo Brasil.

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