segunda-feira, 21 de abril de 2008

Soneto para Isabella - P/227

Soneto para Isabella

Vida tenra, pensava que havia paz...
anjo inocente, que irradiava alegria;
sem maldade, alegremente sorria...
vem o infortúnio e seu futuro desfaz.

Apenas cinco aninhos, quase seis...
sem proteção de quem estava perto;
ceifada a vida, o crime encoberto:
Isabella agora está com o Rei dos reis.

desfazendo sonhos e causando dor...
Mundo cruel que não poupa ninguém,
perene ternura, essência de puro amor:

mãe aflita, busca o consolo no além,
a menina vive e perdoa o malfeitor...
na glória eterna os anjos dizem amém.

21.04.2008 – Jairo de Lima Alves

Nenhum comentário: