À memória de Aparecido Antônio da Silva,
que de maneira covarde é torturado e morto
sem compaixão por seus próprios amigos de comunidade.
Aos familiares, as nossas condolências.
Adeus, Patrese!
Carinhosamente foi chamado de Patrese,
Andava ele entre nós, a ninguém fazia mal.
Um destino amargo teve, cruel morte!
Sem piedade, o homem tem triste sorte:
Roubam-lhe a vida de maneira tão fatal...
Vício? Sim! Ele também tinha o seu!...
Mas era humano, uma imagem de Deus!
Cultivava o respeito, era o seu jeito de ser
Nem pensava que tão cedo iria morrer...
Assassinos interrompem os passos seus.
Covardia, a voz de comando na madrugada,
Crime passional? Paixão fora do comum...
Um homem louco e um jovem alucinado,
Quem sabe, efeito de droga. Humilhado,
Aparecido morreu. E apenas foi mais um!
Horrendo crime que abala todo o povo
A tortura numa atitude malfadada...
Ninguém entende porque tamanha desgraça
Quando alguém sem ter a Divina Graça......
E vai Patrese para a sua última morada!
23.11.2007 - Jairo de Lima Alves
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