Este soneto é dedicado ao filho Castro Alves,
que necessita da mão divina estendida sobre Sua vida,
neste momento de apreensão.
Ele sabe quanto é grande a misericórdia de Deus,
que alcança todos os homens.
Soneto para um Filho
Angustia-se minh’alma distante de um filho dileto!
Buscando guarida em longínqua terra, ele lá está...
Ninguém entende, mas é Filho da Promessa, quiçá
Na infância ainda o Pai quisera fazê-lo Predileto...
Acostumado ao labor, sem se cansar vai à luta...
Mente positiva, sempre altivo, esperança e fé!
Imperfeição, sim! Tem bondade, e sempre de pé,
Segue na lida e da graça divina ele desfruta.
Meu Deus, Meu Deus! É a Voz de um Adepto
Clamando misericórdia, embora quase inepto...
No Alto, a Luz Maior, com seu grande brilho
No fulgor bendito, no despertar da consciência,
No âmago do ser, surge no céu a doce clemência.
Ele chora sozinho! É Deus contigo, meu Filho!...
27.11.2007, 21h40 - Jairo de Lima Alves
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