A Partida
É muito amarga a lembrança da partida,
em desespero, o peito fica a soluçar...
fica impregnada a repentina espera,
que para alguém é apenas uma quimera:
a solidão é triste e pode fazer chorar.
É como se fosse uma grande escuridão,
um coração gelado e sem esperança...
na mesa, um porta-retrato no abandono,
a noite cai, num leito quase sem sono:
num mundo vazio, alguma lembrança.
Contudo, há uma esperança, com pesar
conturbado ainda, após aquela despedida.
É preciso pensar baixinho, sem murmurar,
conviver na ausência, o tédio dispersar...
desfazer toda a angústia de uma partida.
Oh, que falta de paz, a noite chegando...
quisera desfrutar do mais puro amor!
Se pudesse estar com ela novamente,
lhe ofertaria o que apraz, suavemente:
num largo sorriso de imenso fulgor.
14.04.2008 – Jairo de Lima Alves
É muito amarga a lembrança da partida,
em desespero, o peito fica a soluçar...
fica impregnada a repentina espera,
que para alguém é apenas uma quimera:
a solidão é triste e pode fazer chorar.
É como se fosse uma grande escuridão,
um coração gelado e sem esperança...
na mesa, um porta-retrato no abandono,
a noite cai, num leito quase sem sono:
num mundo vazio, alguma lembrança.
Contudo, há uma esperança, com pesar
conturbado ainda, após aquela despedida.
É preciso pensar baixinho, sem murmurar,
conviver na ausência, o tédio dispersar...
desfazer toda a angústia de uma partida.
Oh, que falta de paz, a noite chegando...
quisera desfrutar do mais puro amor!
Se pudesse estar com ela novamente,
lhe ofertaria o que apraz, suavemente:
num largo sorriso de imenso fulgor.
14.04.2008 – Jairo de Lima Alves
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