domingo, 6 de abril de 2008

Adeus, Tancredo! - P/141


Adeus, Tancredo!
T anto tempo na labuta, ao lado do povo
A vida é efêmera demais. E se vai...
N a Cidade mineira de São João Del Rey
C arismático crescia. Ali nasceu o herói.
R aízes profundas, com ideais firmados.
E le vive e viverá sempre na alma nacional!
D democracia era seu sagrado lema
O mártir da democracia partiu tão cedo.
D eus lhe dará um repouso seguro
É essa a esperança de um povo que fica.
A deus, Tancredo Neves, hoje o povo chora
L utas e ais num triste leito: a morte!
M omentos de agonia, o corpo enfermo...
E nfim, a hora era chegada: a eternidade!
I r ao além é o destino. Finda o labor.
D ia 21 de abril. Tiradentes. O dia fatal.
A té aqui, a esperança que consola.
N em há palavras para explicar o mistério
E le semeou a semente da conciliação...
V iveu muito bem, cercado de amigos leais
E dele um solene “até logo” se ouviu...
S ejam renovados os ideais democráticos.
Jairo de Lima Alves

Nenhum comentário: