quinta-feira, 3 de abril de 2008

Ao Pé do Túmulo - P/114

Túmulo de
Allan Kardec Minh’alma é como a pena branca,
Para um ninho gentil de gaturamo...
Vai com ela assim, de ramo em ramo,
O vento amigo da poeira arranca....

O poeta, exclama, com alguns sussurros
“leva-me, ó coração, como esta pena,
De dor em dor até à paz serena.”
Henrique castriciano vai com esturros.

Almas generosas estão à nossa espera:
Do túmulo vigiam aqui todo o proceder
A saudade dói, dá vontade de morrer.
Ao pé desse túmulo, a sutil quimera.

O silêncio é profundo, irradia paz...
No túmulo, as cinzas de um passado.
Um epitáfio, ficou ali bem gravado.
E uma foto, que boa lembrança traz.

02.01.2008 - Jairo de Lima Alves

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