Na noite em que foi traído...
O convite para a Santa Ceia
O Mestre se achava combalido
De vinho a taça estava cheia...
O pão da vida se faz presente
Em pequenos pedaços cortado;
“...em memória de mim” somente
O pão e o vinho, ato sagrado...
“examine-se, pois, o homem...”
E, assim, pode comer deste pão.
O símbolo jamais se consome...
Pão e vinho para cada irmão.
Ninguém há de ser condenado...
Onde está a nossa consciência?
O cálice por nós foi derramado,
Agora diante dele, a coerência.
Vem cear! o Mestre nos chama.
É momento de paz e de união...
O pão e o vinho na mesa, conclama:
Nova aliança do amor e do perdão.
02.01.2008 - Jairo de Lima Alves
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