quinta-feira, 3 de abril de 2008

Japorã, Terra de Esperança - P/117

Japorã, terra querida, de tantas lembranças...
Um povo varonil, terra de muita esperança.
Pequenina, que um dia me abrigou feliz...
Encravada no sul, na fronteira és benquista,
Quisera te honrar, dentre tantas, humanista.
Tua história tem heróis. tua gente te bendiz

Em teu solo bendito, sangue foi derramado
Em mãos covardes, lourenço assassinado.
Morre um santo, que só sabia fazer o bem,
Pelas ruas ele andava, era muito conhecido...
Numa triste madrugada, o cruel inimigo:
O homem perde a vida, e vai para o além...

Desde o princípio, Japorã muito sofreu...
Comunidade modesta, uma escola recebeu
General Jaul quis dar-lhe este presente:
Uma gleba habitada, o núcleo foi formado.
A independência veio, o povo ludibriado,
Bezerra só desfrutou, tristeza prá muita gente.

Novo comando estabelecido, passa o tempo,
Oito anos. para poucos, o enriquecimento...
Mesmo com a peste aftosa, sem piedade,
Um homem desponta, e com muito carinho,
Com o apoio que tem, Rubens Freire Marinho
Cultiva o bem, construindo a nova cidade.

Japorã merece respeito, por tudo que hoje é.
Embora sofresse tanto, sua gente está de pé...
Os jovens se preparam, para o dia de amanhã.
Avançando, trabalhando, ocupando o espaço,
Os heróis anônimos, a quem envio um abraço,
E, esta mensagem, ao querido povo de japorã.

0201.2008 - Jairo de Lima Alves

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