sábado, 5 de abril de 2008

A Praça da Matriz - P/129

A Praça da Matriz

Passando, vejo pessoas, que seguem um rumo qualquer...
alguns em desespero, na busca de apoio e guarida.
Outros, desfrutam as beldades, seja homem ou mulher.
E assim vai, de banco em banco, a praça é sua vida...

Conheço na cidade aquela praça, com tanta freqüência:
os desabafos, as lamúrias, muitas estórias contadas...
o coreto, o jardim, árvores e gente em eminência;
os famintos também se ajuntam ali nas calçadas...

Exuberante é a Praça da Matriz em todos os natais;
as festas de casamento acontecem no salão de festa...
bem ao lado, o Santuário, onde a fé aumenta mais.
Musicais em sacro tom, então, a cultura se manifesta.

O movimento na rua, é gente que chega e que sai...
as compras no supermercado, o consumo continua;
encontros para o amor, a prática que longe vai...
a praça é dos namorados, também do sol e da lua.

As palavras doces soam em toda parte da cidade,
mas o poeta exclamava que “A Praça é do Povo”
Embora nem todos possam desfrutar da felicidade,
linda é a Praça da Matriz que está em Mundo Novo.

23.12.2007 - Jairo de Lima Alves

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